escola de sargentos

O que o ensino da ESA guarda à cidade

Natália Müller Poll

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Foto: Divlugação (Exército Brasileiro)

Na expectativa da vinda da Escola de Sargentos das Armas (ESA) para Santa Maria, autoridades se movimentam para a tão esperada visita de inspeção da comissão do Exército Brasileiro (EB), marcada para o dia 24 deste mês. Um dia antes, haverá um encontro da turma que veste verde-oliva com a alta cúpula da política gaúcha, no Piratini. O Diário vem produzindo uma série de reportagens que apresenta os diversos benefícios que a vinda da escola traria para a economia local, assim como as estruturas que o município tem e que já se enquadram nos quesitos do EB.

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Os esforços não cessam em torno do investimento que promete ser um divisor de águas e acende a esperança de um futuro econômico melhor para o pós-pandemia. Mas os benefícios não são somente financeiros. A vinda da ESA para Santa Maria oportunizaria a jovens com idade entre 17 e 26 anos, que sonham com a carreira no Exército, a viver e estudar em um polo militar.

COMO FUNCIONA

Há mais de sete décadas em Três Corações (MG), a Escola de Sargentos das Armas (ESA) oferece ensino de nível superior (tecnólogo) do Exército Brasileiro. Ela é responsável pela formação e graduação de sargentos combatentes de carreira das armas nas áreas de infantaria, cavalaria, artilharia, engenharia e comunicações. A formação, atualmente, se dá em dois períodos. O primeiro ano é realizado em 16 organizações militares espalhadas pelo Brasil, o que totaliza 44 semanas de formação.

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Na sequência, o segundo ano prevê que o aluno escolha qual será a qualificação militar de sargento, ao observar o mérito intelectual. Nesta fase, são mais 44 semanas de duração. Sendo que, neste segundo ano, que é voltado às armas, as atividades são integralmente realizadas na ESA. Já no que diz respeito à logística, é realizado na Escola de Sargentos de Logística (EsLog), no Rio de Janeiro. O segundo ano de aviação do Exército é realizado no Centro de Instrução de Aviação do Exército (CIAVEx), em Taubaté (SP).

POR AQUI
Se Santa Maria vier a ser a cidade escolhida pelo Exército, uma "nova ESA" será construída no Rio Grande do Sul. Única cidade gaúcha na disputa, o recurso bilionário possibilitará a construção de mais de 40 prédios - em uma área já garantida do próprio EB -e, ainda, uma nova vila militar.

VALORES
Mais do que contribuir para o aprimoramento da doutrina militar na área de competência escolhida pelo candidato, a ESA agrega os alunos como uma família. É o que diz o 3° Sargento Alison Britto Watthier, de 25 anos. Formado na área de comunicações, ele conta que a escola foi, para ele, a realização de um sonho de infância:
- Foi um objetivo alcançado com muito esforço e dedicação. Levo para a vida as amizades que até hoje mantenho contato, irmãos de farda que estiveram nas horas boas e também nas horas difíceis.

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Formado na ESA em 2018 na área de comunicações, Matheus Mombach garante que os valores pessoais são tão relevantes quanto os valores técnicos aprendidos em curso:
- Tudo o que a gente aprende na ESA reverbera de forma pessoal para as nossas vidas. Aprendemos sobre liderança, iniciativa, camaradagem, espírito de equipe. Mas acima de tudo, aprendemos a suportar desafios, cumprir obstáculos e conquistar objetivos por mais difícil que sejam.

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